domingo, 9 de dezembro de 2007

HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO: MUNDIAL E BRASILEIRA

EDUCAÇÃO MUNDIAL - SUAS TENDÊNCIAS

PERÍODO PRIMITIVO:

Educação através da imitação;

Educação e cerimônias de iniciação;

Professores: inicialmente os chefes dos grupos e posteriormente passam a responsabilidade aos sacerdotes;

EDUCAÇÃO ORIENTAL

O surgimento da escrita;

Centrada o domínio da linguagem e literatura;

Surgimento da cidade, estado e organização política;

EDUCAÇÃO GREGA

Conceito da liberdade política no estado;

Educação como preparação para a cidadania;

O homem como um ser racional;

EDUCAÇÃO ROMANA

Ideal da educação decorre da concepção de direitos e deveres;

Formação do caráter moral e de guerreiros;

O direito de um homem livre sobre o outro, que a lei lhe dava por contrato ou por condenação judiciária;

EDUCAÇÃO MEDIEVAL

Teve como ponto de partida a doutrina da Igreja;

Propunha uma nova organização social, pautada nas idéias da Igreja católica;

A condensação do saber da época nas sete artes liberais;

EDUCAÇÃO NO RENASCIMENTO

Desenvolvimento dos sistemas políticos de educação;

Visava à formação do homem burguês;

Educação era privilégio apenas dos nobres e dos cléricos;

EDUCAÇÃO NA MODERNIDADE

Criação de novos conceitos religiosos;

Separação entre a Igreja e o Estado;

Desenvolvimento dos sistemas públicos de educação;

EDUCAÇÃO BRASILEIRA - SUAS TENDÊNCIAS

PERÍODO COLONIAL

Influência educacional jesuítica;

Período da educação pombalina. Dissolução da educação jesuítica;

Período Joanino: Criação de cursos superiores para o Exército e técnico para a Marinha;

PERÍODO IMPERIAL

Põe em prática a idéia de um Sistema Nacional de Ensino;

Cria-se a Escola Politécnica;

Criam-se Escolas Normais em cidades do país;

PERÍODO REPUBLICANO

1ª fase da educação: entusiasmo;

2ª fase da educação: otimismo pedagógico;

Criação: Instituto Nacional de estudos pedagógicos (INEP), Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC);

PERÍODO MILITAR

Sancionada a Lei nº. 5692/71 fixando bases para o 1º e 2º graus;

Cristalizou o caráter anti democrático na educação e na proposta ideológica de governo;

Surge o AI-5 e o Decreto nº 477;

PERÍODO DE REDEMOCRATIZAÇÃO

Surgimento da Pedagogia Histórico-crítica;

Criam-se programas, medidas e conselhos educacionais visando à estruturação da educação no país;

É sancionada pelo presidente da república, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Lei nº. 9394/96;

EDUCAÇÃO ATUAL

Cria-se a Bolsa-Escola;

Criam-se cotas específicas para ingresso em universidades particulares;

Novo conceito em educação: EAD – Educação à distância;

TEXTO SOBRE A EDUCAÇÃO NO PERÍODO COLONIAL

Sabe-se que no período colonial, a educação era exclusivamente jesuítica e com a vinda dos jesuítas para o Brasil em 1549, começou a sistematização da educação no País e entendendo que, para se fazer entender, seria preciso ensinar aos habitantes do lugar, a ler e escrever para a partir daí começar a catequese propriamente dita. Através dessa diversidade dos jesuítas, a cultura indígena foi, bem lentamente substituída pelo tipo de cultura trazida da Europa.

A implantação de duas categorias de ensino nem sempre ajudava a quem precisava. Negros eram proibidos, mesmo quando livres a freqüentar a escola dos jesuítas. Durante a colonização exploradora, o idealismo de padre Anchieta e padre Manoel da Nóbrega foi de uma grandeza e certeza de que precisavam moldar essa cultura que para os europeus seria uma forma de ignorância, uma vez que não tinha o padrão europeu de cultura.

A Companhia de Jesus, tinha um método de ensino sistemático a ponto de não aceitar mudanças. Ensinavam as primeiras letras e o Ratio Studiorum seria a sequência da educação atual, ou seja, ensinos fundamental, médio e superior.

Naquela época existia pouco cursos, que correspondiam a Letras, Filosofia, Artes e Teologia.

Com a chegada do Marquês de Pombal em 1759 os jesuítas foram expulsos de Portugal e de todos os países que mantinham o controle educacional. Pombal destruiu 210 anos de educação. A educação passou a ter uma função exclusivamente civil e política da coroa portuguesa. Somente com a vinda da família real para o Brasil é que é instituída em parte, os ensinos técnico e superior e assim foram criadas as academias da Marinha e Exército logicamente em pról da defesa militar portuguesa.

No período joanino pode-se dizer que foi a abertura da educação no Brasil, foram criadas inúmeras escolas, cursos e o desenvolvimento da educação no País aconteceu de maneira contínua.

FONTES BIBLIOGRÁFICAS

Internet: HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO NO BRASIL – Período Colonial – 1549 a 1759; Período joanino – 1808 a 1820; Período Imperial – 1822 a 1888; Período do Regime Militar – 1964 a 1985. Período da Abertura Política – 1986 a 2003.. http://www.pedagogiaemfoco.pro.br

HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO, Apostila Módulo I, Universidade Norte do Paraná.

ARANHA, Maria Lúcia A. www.filosofiavirtual.cjb.net.

XAVIER, Maria Elisabete; RIBEIRO, Maria Luísa Santos; NORONHA, Olinda Maria, HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO: A ESCOLA NO BRASIL.

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Trabalho de Articulação de Eixos Temáticos I

A EDUCAÇÃO COMO FORMA DE TRANSFORMAÇÃO E CRESCIMENTO.

INTRODUÇÃO

Abordar o geral do livro comparando com a educação atual, tendo tópicos explicativos e o que poderia mudar em relação a essa comparação. Abrangendo os meios dessa transformação e mostrando como é possível o crescimento da educação neste contexto.

DESENVOLVIMENTO

Os fatores abordados no livro requer um estudo mais profundo na amostragem do conteúdo cultural aliada as várias “Pedagogias” que no decorrer dos tempos foram se aperfeiçoando, criando raízes e direcionando o pensamento do conhecimento à prática.

Os índios com sua cultura tão abrangente e simples é capaz de sobreviver muito melhor do que os seres “civilizados”, incontestavelmente, suas práticas de vivência são surpreendentes e essa vivência, é a sua educação natural, com regras, métodos comum a todos e muitas vezes o próprio instinto de sobrevivência. Dá-se o exemplo dos animais que dizem ser irracionais, mas que se sobrepôe dignamente perante a vida e se “auto-educa” passando através desse próprio instinto, a educação. Parece dispropósito, mas se observar o modo como o pai ensina a seu filhote a caçar sua presa, entenderá o que é exposto aqui.

A observação é uma maneira de educação. No livro diz que os meninos observam os homens e as meninas observam as mulheres, esse treinamento direto “ensina” para um desenvolvimento contínuo.

Os grandes filósofos e sociólogos esplanaram praticamente o mesmo pensamento em favor de um desenvolvimento centrado, consciente, de um aprendizado coerente, simples até, porém firme e absolutamente liberto. Mas Durkheim dizia que não poderia haver uma educação de maneira única a cada tipo de sociedade, sendo real, histórica, cria e impõe um tipo de educação que necessita. Uma consciência livre no sentido de crescimento contínuo sempre refletindo sobre o que é educação, como uma árvore que precisa regar para crescer, e é assim a educação. Essa construção constante, resistente, persistente para a formação de uma consciência cidadã, consiste em pontos fundamentais para essa elaboração.

O livro demonstra claramente o papel de nações que levavam a educação de maneira única, obviamente, em suas próprias leis e com isso o surgimento das principais correntes pedagógicas e filosóficas. A educação é uma prática social, independe de culturas e todas as sociedades estão fundamentadas em códigos sociais e digamos que essa prática educacional seja um meio de colocar em prática o que se vivia em sociedade. A escola é sociedade por que existe a interação familiar, ou seja, tudo que nos é ensinado, é sacramentado pela escola, com uma educação direcionada, inter-relacionada em sua cultura.

Como os gregos já sabiam a milhares de anos, a educação existe por toda a parte, mas que a escola propriamente dita, é a ação de todo o meio socio-cultural sobre os indivíduos. A Paidéia sobre a forma mais intensa de aprendizado.

Em Roma, é trabalho sobre o trabalho, mas a educação romana é doméstica, e isso tentava ensinar a consciência moral do cidadão. Após determinados anos sua criação passa a ser patriarcal, direcionados aos preceitos das crenças e valores da classe e da sociedade. Isto seria um desenvolvimento oposto ao grego, primeiro vem a família e depois a comunidade. E há uma diferenciação, dependendo da situação do cidadão, há um modelo de educação para cada grupo de indivíduos e limites entre um e outro. Há tantas definições do que é educação, com aparente diferença de significado, mas sua essência é única e multilateral.

E a inadequação de certos elementos estruturantes da educação nas escolas públicas, por que não tinha o respaldo necessário para um desenvolvimento ativo do cidadão para a vida, nem para o trabalho e dentro desse tipo de ordem social, perde a sua grandeza de um bem para o uso do crescimento do indivíduo para um bem de troca, ou seja, a educação passa a ser um bem econômico, de mercado e cai por terra o dom da cognição.

Está havendo aos poucos modificações relevantes a esse respeito. O governo teria que ser o principal responsável por essa mudança, cabe aos governantes cumprirem seu papel diante da sociedade e pessoas, que visam essa modificação.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A vida é educação, ela nos ensina a canalizar nossas emoções cognitivas para um crescimento como indivíduo livre, que nos dá o direito a escolhas, a questionamentos, enriquecendo fases e situações da nossa vida, e sempre fazendo perceber que por mais que tenhamos avanços na tecnologia, na ciência, o ato de se dispor a passar o que se aprende seja em quaisquer áreas, é um trabalho único e maravilhoso.

RESUMO DO LIVRO “O QUE É EDUCAÇÃO”

O livro apresenta-se de forma clara e objetiva, abordando conceitos de suas épocas, a transformação da educação com o passar dos séculos, a integração desses conceitos antigos com a vivência da educação atual. Interessante é, sem dúvidas, os métodos usados para essa transformação. Seu processo contínuo composto de fragmentos dessas épocas mostra o interesse e o desenvolvimento cognitivo das pessoas. Mostra que a habilidade seja de que fator for, é gerado de acordo com seus hábitos.

É inerente ao homem a busca e o aprimoramento do conhecimento. Em tudo se vê a educação.

As diversas formas de educação presente no livro caracteriza a busca constante para o crescimento sócio-cultural, bem diz os gregos que relaciona esse contexto do saber pelo saber, isto é, o conhecimento através do conhecimento.

Aborda também as relações familiares como ponto principal da educação. A ajuda que a família pode proporcionar aos seus que estão em fase de crescimento. Como escreveu Durkheim, “A educação é a ação exercida pelas gerações adultas sobre as gerações que não se encontram ainda preparadas para a vida social...”. Tanto dentro quanto fora da escola, havia meios de aprendizagem. Basicamente as crianças e os jovens aprendiam com os mais velhos, por saberem como regiam o meio sócio-cultural de sua época ou tribo...

Foi fundamental o trabalho pedagógico dos gregos para o funcionamento da educação no mundo ocidental.

Fala sobre o poder que constitui a educação como prática idealizadora, dos praticantes e o dever que eles tem de pensar em conjunto com o educando onde há idéias opostas ou diferentes, mas com esse pensamento em conjunto, conotaria um senso comum.

Explica que a partir do acúmulo de bens e trabalho, a sociedade inventa a posse, e o poder dividindo os homens e a educação passa a ser propriedade, a usar para o controle da sociedade e não um bem comum a todos. E a educação é muito mais que isso, é o processo da preservação da consciência e o questionamento constante de tudo o que já foi e o que está por vir.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRANDÃO, Carlos Rodrigues; O QUE É EDUCAÇÃO; 33ª edição, São Paulo, editora Brasiliense, 1995.

Ufa! Estou de férias da escola onde lecionei neste ano, agora vou deitar em uma rede bebendo água de côco, acordando tarde, esperando dar o dia de viajar para Salvador e ver minha mãe e minha filha linda...

sábado, 8 de dezembro de 2007

Sociologia da Educação

Título do trabalho:

As teorias da sociedade que Marx elaborara, a princípio nada tinha a ver com a educação. Seu pensamento estava direcionado aos trabalhadores que eram atuantes na organização da luta proletária. Marx achava que o conhecimento seria o caminho para a luta dos trabalhadores e com isso haveria uma mudança nas estruturas capitalistas por serem injustas e desiguais. Segundo Marx, o propósito de sua luta seria mostrar o quão era importante o trabalho dessas pessoas, seu modo de produção e o surgimento de uma nova sociedade mais igualitária, sem conflitos, apenas uma união de forças, afinal, um não existiria sem o outro. “O que os indivíduos são, portanto, depende das condições materiais de sua produção” (MARX; ENGELS, 1999, p. 28).

Entende-se que a compreensão desse processo educacional, feito pelos homens, fazem a sua própria existência. Através do trabalho ele se forma e se estabelece em suas relações sociais. Uma das contradições entre as classes seria que no capitalismo o trabalhador perderia sua autonomia na produtividade, uma vez que quem resolveria seriam os capitalistas por tomarem as rédias da situação, uma vez que os trabalhadores não saberiam a finalidade do produto que estaria fazendo e essa “alienação” dita por Marx e Engels seria o processo de separação do trabalhador a do fruto do seu trabalho. Ainda há situações de desmantelo social. O proletariado, sozinho, não soube conquistar a consciência de classe, nem política, simplesmente pelo fato de ter sido privado desde o início dos meios que lhe permitiriam ter essa consciência. Por isso, surgiu a necessidade de um processo educativo engajado a um projeto político e pedagógico definindo e voltando aos interesses dessa maioria excluída. Nesse contexto é que surge o papel estratégico da escola, dos educadores e intelectuais, e em nosso entender, são decisivos para a construção da consciência de classe do trabalhador. Seria necessário o término dessa situação arbitrária e dar uma nova roupagem a esse pensamento sócio-pedagógico. E para Marx e Engels, seria através de uma educação transformadora. A educação não foi uma objetividade na obra de Karl Marx.

Ele não formulou uma teoria de educação, apenas inseriu no contexto capitalista essa visão educacional. Contudo, a questão encontra-se incontestavelmente em sua obra. Existem alguns textos que Marx e Engels, que redigiu sobre a formação e o ensino em que a concepção de educação está articulada com as relações sócio-econômicas daquela época, que por sua vez, o que ele já falava, hoje, algumas desses argumentos estão inseridos na educação atual. Falando-se da Educação Politécnica, está contido no Brasil, através da unidade Federal. Pode-se discorrer questões de Marx e Engels, hoje, no âmbito educacional. Quando Karl Marx e Friedrich Engels falavam em educação, eles usavam o termo Politécnica pelo fato de que o conjunto educação x trabalho deveria ser inserido na sociedade capitalista, assim daria a devida oportunidade àqueles que quisessem ter uma formação integral, especifica ou universal. Essa hominilateralidade daria ao trabalhador essa autonomia “roubada” pelo capitalismo e a emancipalidade do ser humano como ser socialmente ativo. Para Marx, é a existência de seres humanos reais que vivem em sociedade e estabelecem relações sociais. Deduz-se desta perspectiva que, para a compreensão do processo educativo, deve-se compreender o processo pelos quais os seres humanos produzem a sua existência, isto é, o processo produtivo, o mundo do trabalho e o âmbito de suas relações. A educação, na sociedade capitalista, é segundo Marx e Engels, um elemento de manutenção da hierarquia social. Sem educação... Sem futuro.


A igualdade política é algo apenas formal e não passa de uma ilusão visto que a desigualdade social é desumana e vergonhosa. A esta integração eles designam ensino politécnico. Por meio desta educação o ser humano desenvolve-se numa perspectiva em todos os sentidos. Socialmente falando, a educação tem por direção passar dinamismo, transformação com liberdade e tendo a dignidade do ser humano consciente, batalhador como referência na sociedade. Segundo Marx, deve dar-se desde a infância. O tripé básico da educação para todos é o ensino da educação politécnica que ajudaria o trabalhador no meio social para sua formação. O ensino geral seria uma visão universal, usando a Literatura Materna, Línguas e a Ciência como a base para o desenvolvimento intelectual do trabalhador. A Educação Física seria para o aprimoramento físico do trabalho e a os estudos tecnológicos, o rompimento da alienação do trabalho capitalista e os ajudaria a ter autonomia sobre sua vida e sua consciência. Sendo estes unindo trabalho x escola, duas forças produtivas no intuito de uma transformação social.

A visão de Marx e Engels sobre esse contexto educacional na concepção atual, contribui no sentido do complemento, desenvolvimento e aperfeiçoamento de uma estrutura escolar. O Brasil tem a condição de perpassar essa diretriz pedagógica, pelo que está sendo feito pela educação, é pouco, mas cito como exemplo, o “Faz Universitário”, “Universidade para Todos” e “Informatização na escola”. São hoje, diretrizes reais na educação brasileira. Só é necessário o Governo fazer parte disso com mais seriedade.

Quem sou eu

Oi, hoje estou fazendo minha primeira postagem, naturalmente referente ao que aprendi nos dois anos em que estou na faculdade, ainda estou me organizando para decidir o que vou postar. Mas a priori decidi colocar meu primeiro trabalho de faculdade. Com certeza não é exatamente um primor de trabalho, afinal eu estava começando e fui aprendendo "conceitos e palavras novas" mas na seqüência vou melhorando...
Obviamente o primeiro livro a ser lido pelo futuro profissional da educação é "Pedagogia da Autonomia" do saudoso Paulo Freire um dos notórios profissionais da educação que se tem conhecimento no Brasil. Lá vai:

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Título do 1º Trabalho:

A RELAÇÃO DE UMA “ PEDAGOGIA DA AUTONOMIA” COM A FORMAÇÃO DE UM SUJEITO ÉTICO-POLÍTICO?

A ligação que há no processo da individualidade e liberdade de ação que corresponde a pedagogia da autonomia com o ser ético-político é de estrutura complexa e ao mesmo tempo de comprometimento com as diretrizes pessoais do sujeito ético-político. A realidade compõe, dessas diretrizes baseadas no bem comum e a estrutura do cidadão em ser participativo oferecendo a responsabilidade de responder a sua construção humana. Unindo-os nos leva a essa transformação, tendo possibilidade com visão coerente e humana direcionada a ética em toda a sua composição.

Sabendo-se que a ética é relacionada a costumes e de certa forma a valores, acredita-se primeiramente na ética moral, que tendo estes atributos associados a política, formando um caráter questionador no individuo.
Socialmente aceito, mesmo assim, um dos maiores problemas na relação da ética moral é que nem sempre quem é moral é ético, mas quem é ético busca a moralidade. Na educação, essa complexidade humana, essa racionalidade está no contexto ético-político justamente pelo fato de estarmos em busca de liberdade e da necessidade de transcendência.
Por isso, o sujeito ético-político, assim como a ética e a política são inseparáveis, tendo a moralidade como um dos pontos estruturantes.

CONCLUSÃO DO RESUMO DA OBRA “PEDAGOGIA DA AUTONOMIA” DO PEDAGOGO PAULO FREIRE:

Face ao que nos foi exposto pelo autor, podemos concluir que o objetivo de sua obra vem a ser e descrever de maneira inteligente, instrumentos indispensáveis à prática docente, como as implicações e suas conseqüências tanto para o educando como para o educador.
Através do relato, o professor deixa claro, a não conclusão do ser histórico fazendo com que se torne consciente, sendo assim, convida o educando a vislumbrar sua curiosidade, tornando-se crítico e tendo como conseqüência a reflexão.
Freire fala da importância da prática pedagógica, baseada na ética, condenando todos e quaisquer tipos de discriminação. Faz também alusão à importância do diálogo pois através deste, o professor e aluno iniciarão uma comunicação questionadora, dinâmica, integrada e aberta.
Durante a leitura, percebe-se o perfil absolutamente humanista do autor. Sua dialética, tem como conteúdo a pluralidade, criticidade, consciência libertadora, fundamentada no “ser da práxis”. E com isso, há a identificação e a centralização essencialmente na reflexão e conduta da prática educativa.
A práxis nada mais é que um instrumento teórico-prático, permitindo ao ser humano construir a si mesmo e o seu mundo, de forma livre e autônoma nos âmbitos cultural, político e econômico.
Para o pedagogo Paulo Freire, o ser da práxis é: “Reflexão e a ação do homem sobre o mundo para transformá-lo”. (Pavão; p. 42)

RELAÇÃO DE UMA “ PEDAGOGIA DA AUTONOMIA” COM A FORMAÇÃO DE UM SUJEITO ÉTICO-POLÍTICO?